A busca pela saúde física não deve prejudicar a saúde mental.
- Sarah Nichele
- 26 de ago. de 2022
- 1 min de leitura
O cuidado com o corpo pode ser um processo desconcertante. Seguir uma dieta pode gerar sentimentos de culpa, ansiedade e até frustração quando não somos capazes de atingir o modelo de saúde (ou de corpo) que idealizamos em nossa mente.
É vendido por aí que ter uma vida saudável envolve incontáveis exclusões na dieta, restrições, sofrimento. Dizem:
- Não pode arroz, só se for arroz de couve-flor!
- Mas tem que ser couve flor orgânica. Germinada!
- Acompanhada de 12 cápsulas e 3 superfoods!
- E ai de você se não for perfeito hein, a nutri tá de olho!
Essas crenças podem gerar muita frustração. Afinal, quantos de nós, no Brasil de 2022, temos condições de viver uma vida tão regrada? Essa obsessão pelo saudável (pelo peso, pelo corpo) pode ser um processo doloroso que agrava comportamentos alimentares disfuncionais e um relacionamento ruim com a comida e com a autoimagem.
É por isso que a nutrição do futuro precisa ir além dos nutrientes e entender as dimensões humanas como um todo, contextualizando a conduta pra realidade de cada um. O equilíbrio está em entender que um corpo saudável só é realmente assim, quando a saúde da mente anda junto. Vamos nessa?
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